Enches-me de abraços apertados que não sufocam. De carinhos de que não consigo ficar farta.
Trazes nas mãos recados que recordo sem precisares sequer de falar.
O teu amor é prático e não platónico.
É o de todos os dias.
És o lençol macio e lavado de fresco em que me deito, és a vela que arde e aquece o ar, és o jantar que preparas, és a conversa e o ouvido, és a compreensão e a repreensão.
És conforto.