Como a natureza neste Inverno gélido, assim me sinto. Nem o sol, que aos poucos me tenta aquecer (como à relva que cresce pela manhã) me apazigua. Anjo mau que te pareco - tristeza da saudade que me invade, de quem eu era quando os teus braços me rodeavam. O mundo inteiro sabe-me ao vazio que guardo no meu peito e nada mais há que dizer, se eu amanheco sem palavras e me deito com o soluçar da vida que custa viver - sem ti. Morta de tanta lágrima que insiste em cair e não cai em ti. Cai e não me seguras e eu não tenho mãos que te sosseguem agora - e desespero ao esperar por ti, porque não sei se vens. Letras que escrevo sem magia, porque não te encanto.
sexta-feira, janeiro 20, 2006
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