Enches-me de abraços apertados que não sufocam. De carinhos de que não consigo ficar farta.
Trazes nas mãos recados que recordo sem precisares sequer de falar.
O teu amor é prático e não platónico.
É o de todos os dias.
És o lençol macio e lavado de fresco em que me deito, és a vela que arde e aquece o ar, és o jantar que preparas, és a conversa e o ouvido, és a compreensão e a repreensão.
És conforto.
4 comentários:
Muitos são aqueles que dizem que o quotidiano "mata" o romantismo e a paixão. Que as burocracias e as tarefas domésticas põem fim à fantasia e à ilusão. Eu acho que é mais o conformismo... Já vivi um "amor" ao qual faltou quase tudo do que falas! De facto, a relação terminou, mas quanto ao amor não tenho tanto certeza. Houve alturas em que senti falta dessa partilha das coisas banais, mas esse conforto, essa presença constante não me parece essencial.
O teu texto fez-me reflectir sobre essa partilha. Talvez eu ainda não esteja preparada para ela, talvez ande a fugir dela...
Esse casaquinho... hum, que quentinho... pelas tardes ;-)!!!
Bjs
O amor é tudo isso e também a intensidade do desassossego constante do desejo infinito.
Obrigado pela visita ao meu 'copo vazio'. :)
Bjs
Muito obrigada pelo fantástico... Agora, tomo-lhe o "lugar comum" por elogio ou crítica?! :) Grande abraço.
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