segunda-feira, novembro 28, 2005

pequenas/grandes coisas...


Incrivel como te vejo em cada pequena coisa que olho,ouço ou sinto, mesmo sem querer reparar nela. Quanto menos te espero mais tu vens; quanto mais te quero esquecer mais me lembro de ti e quanto mais me quero afastar mais perto consegues ficar de mim. Porque sem ti há paisagens, há perfumes, há músicas, há aromas, há memória...sem ti tudo é como um passaporte para o teu mundo que coexiste em mim. Tolice que é aspirar ao impossível.

sexta-feira, novembro 25, 2005

Nos teus olhos...

(...) E nos teus olhos consigo ver a imensidão de uma gota de realidade que me faz sair do sonho,em que penso que te guardo, mas que afinal te escondo - desse teu mundo que devia ser só meu, para que eu fosse só tua e a história fosse nossa.

quinta-feira, novembro 17, 2005

Im(pulso)


Basta. Há que ter pulso sobre o impulso. A superfície da terra é muito extensa, porque não pisar o chão firme?

Não me deste a vida

Não me deste a vida mas ensinaste-me a andar. Não me ensinaste a respirar, mas quando estou contigo é como se o ar, de repente, por magia, se tornasse menos poluído. Sei que não tenho a tua mão, por vezes, quando mais preciso, no entanto é só ela que me conforta, lá longe...mas é só querer e consigo vê-la a entrar pela minha porta, onde repousa a lua que me deste.

terça-feira, novembro 15, 2005

Cinzento


Crescemos com a ideia do certo e do errado, do normal e do anormal, do bom e do mau, do preto e do branco. Mas no fundo somos todos cinzentos à procura do arco-iris.